A cirurgia oncológica do aparelho digestivo é a especialidade responsável por tratar cânceres e tumores que afetam o sistema digestivo, que inclui órgãos como estômago, esôfago, duodeno, intestino grosso e delgado, cólon e reto, por exemplo.
O procedimento cirúrgico pode retirar, total ou parcialmente, o órgão afetado, além de alguns linfonodos próximos de acordo com o tipo, localização e extensão da doença.
Tipos de cirurgia oncológica do aparelho digestivo
Existem dois tipos de cirurgia oncológica, que serão determinadas conforme o estágio do tumor e com o intuito de permitir que o organismo se recupere mais rápido.
- Método paliativo: indicado quando o câncer não pode ser totalmente eliminado e evolui para um grau que compromete a vida do paciente. Assim, a cirurgia paliativa é uma alternativa para reduzir os sintomas e sofrimento.
- Método curativo: muito utilizado quando o câncer está em fase inicial e tem o objetivo de curar o órgão afetado pelo tumor. De acordo com o caso, pode ser uma alternativa mesmo em casos avançados.
Quando a cirurgia é uma alternativa?
A cirurgia oncológica do aparelho digestivo é considerada uma parte do tratamento de câncer, sempre que puder ser realizada. Entretanto, conforme o desenvolvimento do tumor, o procedimento pode ser a única chance real de cura.
As opções de tratamento só serão discutidas após o diagnóstico e estadiamento da doença, envolvendo outros fatores como idade do paciente, tipo de tumor, chances de cura, estado geral de saúde e outras condições individuais.
Como a cirurgia oncológica é feita?
O procedimento cirúrgico pode ser feito de forma convencional, chamada de cirurgia aberta, ou com métodos minimamente invasivos, como a laparoscopia e robótica.
A cirurgia laparoscópica, quando possive, envolve o uso de um aparelho com uma câmera na ponta que é inserido no abdômen, a fim de tratar o órgão sem a necessidade de fazer grandes e profundas incisões.