Cirurgia de hérnia de hiato e da doença do refluxo

Caso haja indicação cirúrgica ‒ já que nem todos os casos são candidatos ‒ pode ser realizada uma cirurgia para resolver o quadro de refluxo gastroesofáfico. Entretanto, antes da decisão, deve-se considerar fatores como, por exemplo, o tempo de duração da doença, a intensidade dos sintomas, idade do indivíduo, resposta ao tratamento clínico e se possui outras doenças associadas.

Como a cirurgia é feita?

Primeiramente, aplica-se uma anestesia geral para, então, corrigir a hérnia de hiato (abertura exagerada do diafragma). Em seguida, é desenvolvida, com o próprio estômago, uma válvula antirrefluxo. A parte final do esôfago é completamente envolvida pelo estômago, comprimindo-o e impedindo o retorno do conteúdo.

Em muitos pacientes, a cirurgia pode ser realizada via laparoscopia. Primeiramente é injetado gás (CO2) dentro do abdômen para criar um espaço em que o cirurgião poderá fazer o procedimento com segurança. Então, 5 ou 6 pequenos furos são feitos na barriga. Em seguida, uma câmera é inserida através de um deles a fim de que o médico e sua equipe possam visualizar e realizar o procedimento.

Entre as vantagens desse tipo de procedimento estão, por exemplo, uma recuperação mais rápida, resolução total dos sintomas, pouca dor pós-operatória, mínima cicatriz e risco de infecção pequeno.

Pós-operatório

  • Ingerir somente de líquidos nos primeiros dias, qualquer alimento que possa ser preparado no liquidificador ou que derreta na boca como, por exemplo, gelatina, pudim, sucos de frutas, etc;
  • Comer e beber devagar, em pequenas quantidades. Isso porque a ingestão rápida pode provocar desconforto ou até dor no peito;
  • Evitar bebidas com gás (refrigerantes, cerveja, água com gás) nos primeiros meses;
  • As incisões serão fechadas com pontos e cobertas com curativos. É comum que ocorra inchaço, hematomas ou pequenos sangramentos. Entretanto, não é preciso se preocupar.
  • O paciente pode sentir dores no ombro, como uma consequência da irritação de um nervo que fica entre o abdômen e o tórax. No entanto, essa dor costuma sumir em poucas horas ou até dias após o procedimento. Se for intensa, pode ser o caso de tomar um analgésico receitado pelo médico.

Fonte:

Especialidades e Áreas de Atuação

Cirurgia do aparelho digestivo e videolaparoscopia avançada
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Cirurgia de hérnia de hiato e da doença do refluxo
HERNIA-DE-HIATO
Cirurgia de megaesôfago e outros distúrbios motores
exofago7
Cirurgia oncológica do aparelho digestivo (câncer e tumores)
cancer-de-estomiga

Doenças tratadas

Dr. Mário Herman Santos M. P. Tavares

CRM/PI 4882 | RQE 3878/4122

Cirurgião geral e do aparelho digestivo

Formação:

  • Cirurgião Geral – UESPI/HGV.
  • Cirurgião do Aparelho Digestivo – UFRN.
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).
  • Membro International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders (IFSO).
  • Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD).