Cirurgia do intestino delgado

Uma cirurgia no intestino delgado pode ser necessária para tratar ou reparar parte do órgão quando este apresenta alguma doença. O procedimento costuma ser indicado como tratamento de câncer na região, tanto em estágio inicial quanto em casos mais avançados. A melhor técnica deve ser escolhida de acordo com fatores como, por exemplo, localização e tamanho do tumor, bem como estado de saúde geral do paciente.

Além disso, a cirurgia também pode ser realizada em casos de:

  • Diverticulite;
  • Doença de Chron;
  • Retocolite ulcerativa;
  • Polipose adenomatosa familiar;
  • Alguns casos de obstrução intestinal;
  • Alterações relacionadas a defeitos congênitos ou hérnias.

A remoção de parte do intestino aumenta muito as chances de cura de pacientes com câncer, além de reduzir os sintomas de pessoas com doenças inflamatórias ou doença diverticular.

Como é feita a cirurgia de intestino?

As cirurgias no intestino delgado podem ser feitas por via aberta, laparoscopia ou robótica, sendo as duas últimas técnicas menos invasivas com alta precisão e recuperação rápida.

Nesses casos, o paciente é anestesiado e são feitas pequenas incisões no seu abdômen. Por meio delas, são inseridos os instrumentos que serão utilizados na operação e uma pequena câmera que captura imagens em alta resolução.

O médico controla os movimentos dos instrumentos por um console, faz cortes nas extremidades do intestino e remove a parte afetada pela doença em questão. Então, pode realizar uma anastomose, de forma que as fezes continuam saindo pelo ânus em um fluxo normal, ou um estoma, em que é feita uma abertura abdominal conectada a uma das pontas do órgão.